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Artefatos seriam para proteção
DA SUCURSAL DO RIO
O diretor da Polinter, delegado
Rodolfo Waldeck, afirmou ontem
que a quadrilha do traficante
Róbson André da Silva, o Robinho Pinga, adquiriu as oito minas
terrestres com o objetivo de se
proteger contra um possível ataque de grupos inimigos.
Segundo o delegado, Pinga, chefe da facção TCP (Terceiro Comando Puro), temia que a favela
da Coréia (Senador Camará, zona
oeste), onde foram encontradas
as minas, fosse invadida por traficantes da vizinha favela do Sapo,
controlada pelo rival CV (Comando Vermelho). As duas favelas vivem em confronto.
Waldeck disse que as minas
funcionariam como cinturão de
proteção do reduto de Pinga. Segundo ele, o arsenal do traficante
não deve ter mais dessa arma.
As minas estão guardadas na sede do Esquadrão Anti-Bombas da
Polícia Civil (centro do Rio), contou o policial. Ele disse desconhecer a existência de armamentos
como esse em outras favelas do
Estado.
Robinho Pinga é um dos traficantes mais bem armados e um
dos que mais faturam com a venda de drogas no Rio. Além de vender no varejo, ele também ganha
dinheiro como atacadista de drogas, pois traz os entorpecentes diretamente de fontes produtoras,
como o Paraguai e a Bolívia.
Sobre as 161 granadas apreendidas no mesmo paiol onde foram
achadas as minas, Waldeck afirmou que está fazendo o rastreamento a partir do número de série
dos artefatos para identificar a sua
procedência. As granadas foram
fabricadas na cidade de Lorena
(interior de São Paulo).
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