DA SUCURSAL DO RIO

Cerca de 120 pessoas moram no morro do Borel em casas em área de risco desde 1988, quando chuvas fortes causaram mortes e deslizamentos na favela.
Nesses 12 anos, por várias vezes pensaram que iam receber a ajuda de órgãos públicos. A mais recente frustração aconteceu com o Favela Bairro, no qual a Prefeitura do Rio afirma ter gasto R$ 14,8 milhões.
No Borel, 40 apartamentos foram construídos num dos acessos do morro para abrigar famílias transferidas por obras do Favela Bairro. Os apartamentos, ainda não inaugurados, estão vazios.
A diretoria da associação de moradores local quer o uso imediato dos novos apartamentos para abrigar os moradores em risco e a construção de obras de encosta, que recuperem as áreas que oferecem perigo.
O secretário municipal de Habitação do Rio de Janeiro, Sérgio Magalhães, diz que o Favela Bairro fez 370 transferências de moradias no morro, e que os remanescentes não aceitaram as condições da prefeitura: construir por conta própria em novo terreno, com material e assistência técnica cedidos pelo projeto.


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