São Paulo, segunda-feira, 22 de maio de 2000


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Empresa recolhe lote com manganês e substitui filtros

ESPECIAL PARA A FOLHA

O analista financeiro William Carneiro Junior, 44, comprou seis garrafas de 1,5 litro de água mineral Levíssima em janeiro último. Sua filha abriu uma delas e bebeu a água. O mesmo fez sua cunhada que, no entanto, percebeu partículas escuras em suspensão.
Alertado por ela, Carneiro Junior percebeu que todas as garrafas apresentavam o mesmo problema: uma camada de pó escuro depositada no fundo. Ele ligou para a Empresa de Águas São Lourenço, dona da Levíssima. Pediram-lhe a data de fabricação (23/12), o nome da fonte e o local da compra.
Foi então informado que tinha ocorrido um problema nos filtros. Disseram-lhe que as garrafas continham metais ferrosos, que não seriam prejudiciais à saúde.
Cauteloso, levou uma garrafa para análise no Instituto Adolfo Lutz. Foi também ao Procon/SP. O resultado dos exames indicou a presença de manganês na proporção de 0,03 mg por litro. O limite permitido é de 2 mg/l.
Agora a empresa pagará exames para análise de resíduos no sangue de sua filha e cunhada. A empresa informou que recolheu quase todas as embalagens com problema e trocou seus filtros.


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