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OUTRO LADO
Empresas não se manifestam sobre documentos falsificados
DA REPORTAGEM LOCAL
Procurados pela Folha, os empresários de ônibus da Auto Viação Taboão, que tentaram apresentar as garantias do BNA (Banco de La Nación Argentina) ao
INSS para garantir a cobertura de
dívidas, não responderam aos telefonemas da reportagem feitos
nas últimas semanas.
Foram procurados diretores da
Via Sul, que substituiu a Auto
Viação Taboão, e Ricardo Louzas
Fernandes, advogado de um escritório que já defendeu empresas
de ônibus da cidade de São Paulo.
É ele que assina um documento
ao juiz da 1ª Vara de Execuções
Fiscais da Seção Judiciária da
Capital pelo qual a viação se compromete a oferecer uma carta
de fiança bancária em nome
do BNA.
A Folha também procurou a assessoria de imprensa do SP Urbanuss (sindicato das empresas de
ônibus), que até então vinha se
manifestando sobre a utilização
de cartas falsas pelas viações em
nome do banco argentino, nos
contratos do transporte coletivo
com a prefeitura paulistana.
Até a semana passada, a entidade argumentava, sempre por
meio da assessoria de imprensa,
que as empresas eram vítimas das
garantias falsificadas. Mas não
quis se manifestar sobre a Auto
Viação Taboão.
Investigação
O INSS diz que há cerca de 25
empresas ligadas a Ruas Vaz, que
controla mais da metade da frota
de ônibus da capital paulista.
Um relatório do instituto afirma
que as dívidas previdenciárias do
grupo beiram R$ 1 bilhão.
(FS e AI)
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