São Paulo, domingo, 22 de maio de 2005

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OUTRO LADO

Empresas não se manifestam sobre documentos falsificados

DA REPORTAGEM LOCAL

Procurados pela Folha, os empresários de ônibus da Auto Viação Taboão, que tentaram apresentar as garantias do BNA (Banco de La Nación Argentina) ao INSS para garantir a cobertura de dívidas, não responderam aos telefonemas da reportagem feitos nas últimas semanas.
Foram procurados diretores da Via Sul, que substituiu a Auto Viação Taboão, e Ricardo Louzas Fernandes, advogado de um escritório que já defendeu empresas de ônibus da cidade de São Paulo. É ele que assina um documento ao juiz da 1ª Vara de Execuções Fiscais da Seção Judiciária da Capital pelo qual a viação se compromete a oferecer uma carta de fiança bancária em nome do BNA.
A Folha também procurou a assessoria de imprensa do SP Urbanuss (sindicato das empresas de ônibus), que até então vinha se manifestando sobre a utilização de cartas falsas pelas viações em nome do banco argentino, nos contratos do transporte coletivo com a prefeitura paulistana.
Até a semana passada, a entidade argumentava, sempre por meio da assessoria de imprensa, que as empresas eram vítimas das garantias falsificadas. Mas não quis se manifestar sobre a Auto Viação Taboão.

Investigação
O INSS diz que há cerca de 25 empresas ligadas a Ruas Vaz, que controla mais da metade da frota de ônibus da capital paulista.
Um relatório do instituto afirma que as dívidas previdenciárias do grupo beiram R$ 1 bilhão.
(FS e AI)


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