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1º fim de semana após ataques tem poucas ações
DA REPORTAGEM LOCAL
No primeiro final de semana
após o fim da onda de ataques
do PCC, o número de ocorrências violentas caiu drasticamente no Estado de São Paulo,
mas os confrontos indicam que
a tensão persiste em algumas
áreas. A ocorrência mais grave
aconteceu na zona norte da capital, quando PMs mataram
três jovens que, supostamente,
teriam roubado um carro (leia
nesta pág.).
Caso fosse incluído nas estatísticas sobre o embate com o
PCC, as mortes causadas pela
polícia paulista já teriam ultrapassado, em dez dias, os 111
mortos do Massacre do Carandiru, quando a PM matou, em
1992, presos na extinta Casa de
Detenção. O governo reconhece 109 mortes de suspeitos. Há
oito dias a Folha pede informações sobre os mortos, mas o governo diz que só vai divulgá-las
"oportunamente".
Na Penitenciária de Pacaembu (617 km de São Paulo), oito
presos escaparam -três foram
recapturados, e um foi morto a
tiros. Já na Penitenciária 2 do
Complexo Campinas-Hortolândia, em Hortolândia (105
km da capital), os cinco presos
que tentaram fugir foram feridos por agentes, que também
atiraram contra um helicóptero do SBT. Na cadeia pública de
Botucatu (230 km de São Paulo), os 220 presos se rebelaram
e fizeram um refém, que foi liberado após cinco horas.
Um suspeito foi morto e dois
acusados foram feridos no sábado, após suposta tentativa de
assalto contra um policial civil,
no Ipiranga (zona sul de SP).
Ontem, três adolescentes e
um homem, dizendo ser do
PCC, atiraram um coquetel
molotov contra o bar Bazzi, na
Vila Nova Conceição (zona sul
da capital). O pavio apagou e o
artefato não explodiu. O incidente ocorreu após uma discussão sobre a conta. A polícia
descartou ligação com o PCC.
Colaboraram a Agência Folha e o "Agora"
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