São Paulo, sexta-feira, 22 de junho de 2001

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Jurado com sono pára sessão

DA REPORTAGEM LOCAL

O julgamento do coronel da reserva Ubiratan Guimarães entrou ontem em sua fase mais árdua e maçante, o da leitura de trechos do processo, que hoje conta com cerca de 20 mil páginas. Ontem, a juíza Maria Cristina Cotrofe teve de suspender a sessão por dez minutos, porque um dos jurados estava com sono. Ela já havia mandado servir café aos sete membros do júri por duas vezes.
Além do depoimento de vítimas e de policiais, partes de livros deverão ser lidas até amanhã, quando está previsto o encerramento do material do Ministério Público. Em seguida, começará a leitura dos documentos da defesa.
Quatro pessoas se revezaram na leitura dos documentos. Em meia hora, por exemplo, foram contados relatos de cinco sobreviventes do massacre. Barba e Coelho, os apelidos dos presos que começaram a briga anterior à rebelião, são os nomes mais lidos em todos os depoimentos de detentos.
O que seria um acerto de contas entre grupos adversários, do cotidiano da cadeia, tornou-se um tumulto e acabou com a desastrada ação da Polícia Militar.


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