|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Primeira-dama comparece a velório
DA REPORTAGEM LOCAL
A primeira-dama, Ruth Cardoso, ficou 30 minutos no velório de
Ibiúna com parentes do caseiro
Joaquim Antonio da Silva. Chorou ao falar com os filhos e a ex-mulher do funcionário, com os
quais conversou ao lado do caixão, isolada da imprensa por assessores e seguranças.
À tarde, ela viajou de avião de
Brasília para São Paulo, onde pegou um helicóptero para chegar a
Ibiúna, por volta das 16h10. Não
pôde esperar o enterro, às 17h, no
cemitério do município, porque a
aeronave precisava da luz do dia
para retornar à capital.
A primeira-dama entrou no velório no momento da oração. De
cabeça baixa, óculos escuros, ficou em silêncio em frente ao caixão. Depois, falou com os parentes -filhos, nora e ex-mulher.
Perto das 16h40, ela saiu do velório sem falar com a imprensa.
Em Brasília, o presidente Fernando Henrique Cardoso também não comentou o assassinato
em sua propriedade. O Palácio do
Planalto não divulgou nota oficial
sobre o incidente em Ibiúna.
Popularidade
Trabalhar para o presidente garantia popularidade. Tanto que
havia pessoas na cidade que invejavam o caseiro do Sítio Pessegueiro -propriedade dos Cardoso-, segundo Eduardo Aparecido da Silva, um de seus filhos.
O crime foi o assunto do dia no
pequeno centro de Ibiúna -o
terceiro município em extensão
territorial do Estado, conhecido
por seus núcleos de chácaras e sítios. A polícia desmentiu logo cedo possíveis motivações políticas
para a morte. Também descartou
a possibilidade, levantada pela família, de que o assassino fosse um
homem que havia comprado um
cavalo do caseiro, há dois anos.
Texto Anterior: Segurança: Caseiro de FHC é assassinado em Ibiúna Próximo Texto: Polícia ainda não tem suspeitos do crime Índice
|