UOL


São Paulo, domingo, 22 de junho de 2003

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Obstetra deve estar atento a sinais da paciente

DA REDAÇÃO

A identificação de sinais de que a mulher pode desenvolver um transtorno pós-parto e até o processo terapêutico devem começar durante a própria gravidez.
O obstetra deve estar disponível para ouvir e orientar as pacientes e encaminhá-las a outro profissional, se for preciso. "O médico tem de ser sensível às questões femininas. Deve conversar e tirar as dúvidas", diz Eduardo Navajas Filho, psiquiatra e psicoterapeuta da Unifesp.
Os antecedentes familiares e o histórico pessoal também devem ser analisados, além de doenças orgânicas que possam predispor a paciente ao transtorno, explica o psiquiatra do HC de São Paulo Joel Rennó Júnior.
É preciso ainda que o médico preste atenção quando a paciente fala de suas expectativas e sentimentos. Se ela demonstra baixa auto-estima, medo de não conseguir cuidar do bebê, desvalorização ou descuido pessoal, por exemplo, é sinal de que o risco de que ela se desestabilize no pós-parto é grande, segundo o obstetra Abner Lobão, do Pré-Natal Personalizado da Unifesp.
De acordo com Navajas, a grávida pode apresentar aumento de pressão, vômitos excessivos e náuseas, que muitas vezes indicam estresse e ansiedade.


Texto Anterior: Saúde: Depressão pós-parto exige ação rápida
Próximo Texto: Plantão médico: Risco de operar obeso diminui
Índice


UOL
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.