|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Obstetra deve estar atento a sinais da paciente
DA REDAÇÃO
A identificação de sinais
de que a mulher pode desenvolver um transtorno pós-parto e até o processo terapêutico devem começar durante a própria gravidez.
O obstetra deve estar disponível para ouvir e orientar
as pacientes e encaminhá-las
a outro profissional, se for
preciso. "O médico tem de
ser sensível às questões femininas. Deve conversar e tirar
as dúvidas", diz Eduardo
Navajas Filho, psiquiatra e
psicoterapeuta da Unifesp.
Os antecedentes familiares
e o histórico pessoal também devem ser analisados,
além de doenças orgânicas
que possam predispor a paciente ao transtorno, explica
o psiquiatra do HC de São
Paulo Joel Rennó Júnior.
É preciso ainda que o médico preste atenção quando
a paciente fala de suas expectativas e sentimentos. Se ela
demonstra baixa auto-estima, medo de não conseguir
cuidar do bebê, desvalorização ou descuido pessoal, por
exemplo, é sinal de que o risco de que ela se desestabilize
no pós-parto é grande, segundo o obstetra Abner Lobão, do Pré-Natal Personalizado da Unifesp.
De acordo com Navajas, a
grávida pode apresentar aumento de pressão, vômitos
excessivos e náuseas, que
muitas vezes indicam estresse e ansiedade.
Texto Anterior: Saúde: Depressão pós-parto exige ação rápida Próximo Texto: Plantão médico: Risco de operar obeso diminui Índice
|