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Hantavírus pode ser causa de três
mortes de uma família em Mauá
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria da Saúde do Estado
investiga se foi hantavirose-
doença transmitida pelas fezes,
urina e saliva de roedores- a
causa da morte de três pessoas de
uma mesma família ocorrida em
Mauá (Grande São Paulo). Sangue e vísceras das vítimas estão
sendo analisados pelo Instituto
Adolfo Lutz. Os resultados ficam
prontos em dez dias.
As mortes ocorreram entre a
madrugada da última quinta-feira e a noite de sábado no Jardim
Camila, em Mauá. Antes de morrer, o metalúrgico Fábio Júnior da
Silva, 23, a mulher, Raquel de Oliveira, 25, e a cunhada Jaqueline de
Oliveira, 16, tiveram diarréia, dores no corpo e náusea, hemorragia, convulsão, insuficiência respiratória e queda de pressão.
"A gente está levantando várias
hipóteses. Uma delas é o hantavírus", disse ontem o secretário da
Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata. Segundo ele, tudo leva a crer
que se trata de doença infecciosa,
porém, não contagiosa.
A suposição se baseia no fato de
que tanto os pais de Fábio Silva,
que moram na casa que fica em
frente àquela em que vivia o filho
com a mulher, como outras pessoas que tiveram contato com o
casal não apresentaram sintomas
da doença. Jaqueline estava hospedada na casa.
Na sexta-feira, a casa das vítimas foi lacrada para que os técnicos da saúde fizessem a análise de
alimentos e dos objetos. Por precaução, a Secretaria Municipal da
Saúde de Mauá determinou o
acompanhamento de nove pacientes (sete crianças e dois adultos) que moram no Jardim Camila e que manifestaram um ou
mais sintomas semelhantes aos
que acometeram as vítimas.
A secretaria disse que, até o momento, os quadros clínico e laboratorial dessas pessoas não são semelhantes aos que resultaram nas
mortes.
(CLÁUDIA COLLUCCI)
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