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Procurador é contra privilégio
DA REPORTAGEM LOCAL
O Ministério Público Federal
colocou o atendimento da segunda porta como prioridade em sua
agenda neste ano, informou Marlon Weichert, procurador do órgão em São Paulo.
"Entendo que a questão não é
ter ou não ter. O que não pode
ocorrer é o privilégio no atendimento", disse o procurador.
Weichert afirma que o Ministério Público compreende que a situação advém da carência de recursos públicos. "Eles buscam recursos extras para manter a estrutura adequada. Só que a argumento econômico não pode se sobrepor à Constituição."
O Ministério Público, no entanto, tem diferentes entendimentos
sobre a dupla porta. A Procuradoria Regional da República no Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, optou por firmar um compromisso de ajustamento de conduta com o Hospital Clementino
Fraga Filho, da UFRJ, para assegurar a igualdade da assistência a
particulares e pacientes do SUS,
mas permitiu a oferta de 25% dos
leitos ao setor privado, desde que
não sejam retirados da área pública nem subsidiados pela verba
dos governos.
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