DA REPORTAGEM LOCAL

O projeto de lei 449 do Senado, que tramita desde 1999, só cria limites para as internações dos convênios e particulares, deixando de lado consultas e exames.
O professor José, 49, foi ao Incor-SP em dezembro de 2001 para marcar um exame de avaliação cardiológica. Havia vaga para agosto deste ano. Ligou para o atendimento de convênios. Havia vaga para dali a dois dias.
A versão final do projeto, de autoria do senador Geraldo Althoff (PFL-SC), proíbe a diferença nos prazos das internações e veta a redução dos leitos SUS. Jorge Curbelo, coordenador do Fórum de Patologias paulista, que reúne 25 associações de pacientes, diz que, do ponto de vista financeiro, a dupla porta é importante. "Caso contrário, creio que 30% dos remédios não seriam fornecidos".



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