São Paulo, quinta, 22 de outubro de 1998

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20 morreram na terra em 89

da Redação

A queda de um Boeing cargueiro 707 da Transbrasil sobre a favela do Jardim Ipanema, em Guarulhos, em março de 89, fez 23 mortos -20 deles estavam em terra.
O acidente foi um dos que mais deixou vítimas que não estavam no avião nos últimos anos no Brasil. Com a queda, o avião explodiu e as chamas se espalharam pela favela, deixando além dos mortos, cem feridos e 30 casas destruídas. Os três tripulantes do avião morreram carbonizados.
O cargueiro fazia a rota Manaus-São Paulo e estava a 2.700 metros da cabeceira da pista do aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, quando caiu.
O avião transportava 26 toneladas de equipamentos eletrônicos e tinha 15 mil litros de combustível nos tanques.
Segundo dados para os Estados Unidos, do Centro de Análise de Riscos da Universidade de Harvard, a probabilidade de uma pessoa ser atingida em terra por um avião é de 0,4 para 10 milhões.
O acidente com o Fokker-100 da TAM, em outubro de 96, também deixou mortos em terra -quatro. No total, foram 99 as vítimas fatais do vôo 402 que ia de São Paulo para o Rio de Janeiro.
Ainda em 96, em novembro, um avião Tucano T-27 da Esquadrilha da Fumaça caiu no mar, na praia de Itararé, em São Vicente (SP). A asa direita do avião se desprendeu e matou o estudante Eduardo Santiago de Brito. Cinco pessoas sofreram ferimentos leves.
O piloto do Tucano T-27 caiu no mar de pára-quedas depois de ejetar o assento.
Um Learjet 25 bateu em uma camionete e deixou dois mortos, em junho de 96, em Ribeirão Preto. Morreram no acidente o motorista da camionete e um ocupante da aeronave. A queda aconteceu depois de uma manobra malsucedida no aeroporto Leite Lopes.



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