São Paulo, quinta, 22 de outubro de 1998 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice CRONOLOGIA 11h - Os presos Paulo Mendes das Neves e Mauro Borges da Silva são levados pelos investigadores William Teixeira e Mauro Gomes ao PS da Lapa para tratar furúnculos na pele. 11h45 - Na volta, os presos, sentados no banco de trás do carro e algemados um ao outro, tomam a arma que estava entre as pernas de Teixeira, que dirigia o carro. Neves atira nos policiais e foge com Borges. Teixeira cai com a cabeça em cima da direção. Gomes sai do carro e cai morto. Os presos correm, apontam a arma pela janela da casa onde funciona uma das sedes da Associação Comercial de São Paulo e obrigam quatro funcionários a abrir a porta. Levam os reféns para o andar de cima da casa. 12h - Uma funcionária chega ao local e se transforma na quinta refém. 12h30 - Carros da polícia rondam a casa. Neves diz aos reféns que não quer machucar ninguém, que atirou num policial e está arrependido. Diz que teve uma infância difícil. Entre as 12h45 e as 14h - Um refém com problemas cardíacos passa mal e é libertado. Neves atira numa parede e ameaça se matar com um tiro na cabeça. Os reféns e o companheiro de prisão o acalmam. 14h - O Grupo Especial de Resgate chega ao local. Neves, que já havia reivindicado um carro para fugir e a chave das algemas, pede a presença do pai. O delegado Carlos Eduardo Duarte de Carvalho assume as negociações. 14h40 - O pai de Neves, Osias Hermes das Neves, 47, chega ao local e conversa com o filho. Fala em Deus e na família. Mais uma refém é libertada. 15h - O delegado e Osias começam a negociar do lado de fora da casa. O juiz-corregedor Mauricio Lemos Porto chega ao local e oferece integridade física em caso de rendição. 15h15 - Libertada a 3ª refém. 15h20 - Neves aceita se render, mas exige ser levado diretamente para o presídio. O 4º refém é solto. 15h30 - Neves descarrega a arma. O delegado e o pai entram na casa. O último refém é libertado. Os dois presos se rendem. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice |
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