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São Paulo segue média do país
do enviado especial
O quadro do atendimento em
creches no Estado de São Paulo
não é muito diferente do resto do
país. Dependendo do tipo de instituição, a proporção de educadores
sem a formação mínima exigida
em lei (ensino médio completo)
varia de 37% a 65%.
Os salários estão pouco acima da
média nacional: entre R$ 311 e R$
428, mas há casos em que se ganha
muito menos e outros, mais.
O tempo médio de serviço nas
creches fica na faixa dos quatro
anos -com exceção da rede de
creches administradas diretamente pela Prefeitura de São Paulo,
onde esse indicador é de 11 anos.
Mas a prefeitura vem nos últimos seis anos "privatizando" a
sua rede de creches -repassando
a administração para o setor privado. Hoje, 57% das creches da capital paulista mantidas pela prefeitura são ditas "conveniadas".
Essa composição de problemas
é, como no restante do país, o
"nó" que terá de ser desfeito para
se chegar a um atendimento de
qualidade nas creches.
"O objetivo de nossa pesquisa
era fazer um diagnóstico para
pensar propostas de formação para os professores de educação infantil", afirma Tizuko Kishimoto,
que coordenou o "Mapeamento
da Formação de Profissionais de
Educação Infantil em São Paulo".
Segundo o estudo que avaliou as
creches mantidas com recursos do
governo federal, 30% dessas instituições oferecem menos de 1 m2
por criança. O mínimo aceito internacionalmente é de 3 m2.
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