da Reportagem Local

A prisão de ontem não foi a primeira na vida da vereadora Maria Helena Fontes (PL).
Antes de entrar na vida política, Maria Helena teve seis passagens pela polícia, que resultaram em curtas detenções. Mas ela nunca foi condenada pela Justiça.
As passagens ocorreram entre o fim da década de 70 e o início da década de 80, quando ele trabalhou em bares e boates da região central de São Paulo.
Naquela época, a atual vereadora teve seis passagens pela polícia por estelionato, brigas e desacato.
A partir do início desta década, após ter se casado com um delegado, Maria Helena passou a buscar uma atuação na política partidária.
Em 94, foi derrotada na eleição para deputada estadual. Mesmo com a derrota, conseguiu um cargo na Cohab (Companhia Metropolitana de Habitação), com o apadrinhamento do ex-prefeito Paulo Maluf (PPB).
Dois anos depois, fortalecida politicamente pelo cargo na Cohab, Maria Helena conseguiu sua primeira vitória eleitoral. Com 13.016 votos, foi eleita vereadora pelo PL. O slogan de sua campanha era "A Força da Mulher".
Mesmo após a eleição, Maria Helena Fontes continuou tendo problemas com a polícia.
No início de agosto deste ano, um estelionatário foi preso tentando extorquindo o vereador Salim Curiati Jr. (PPB), inimigo político de Maria Helena.
À polícia, Fabiano Sá Lima, o estelionatário, afirmou ter agido a mando da vereadora.
Um dia depois, ela foi presa após a polícia encontrar em sua casa um revólver calibre 32, que sempre carregava na bolsa, e várias outras armas.
Maria Helena passou três dias na cadeia, mas foi solta pela Justiça, que anulou o flagrante de porte ilegal de arma.
Agora, a vereadora Maria Helena volta à prisão sob a acusação de intimidar testemunhas e ameaçar promotores.


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