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Para hospital, nunca houve troca
da Reportagem Local
O Hospital Maternidade João
Paulo 2º informou não ter conhecimento das investigações que estão em curso no 5º DP para apurar
a troca de bebês.
A secretária da direção do hospital, Lourdes dos Santos, afirmou
ontem que nada havia sido notificado ao hospital até então.
Segundo a secretária, nenhum
documento foi pedido à instituição para que atestar quem nasceu
no hospital naquele dia.
"Nós nunca tivemos nenhum
caso de troca de bebês registrado
aqui no hospital", afirma a secretária Lourdes. O diretor e dono da
instituição, Armando Cordeiro
Júnior, não estava no hospital
quando a reportagem o procurou.
Também não respondeu aos recados deixados na maternidade.
A Folha apurou que os casais
que devem fazer o exame hoje foram selecionados e prestaram depoimento depois que o próprio
hospital forneceu uma lista de todas as crianças nascidas 24 horas
antes e 24 depois do nascimento
do bebê que acabou morto.
Na época em que o bebê nasceu,
o hospital ainda era vinculado ao
SUS. Hoje, a maternidade é particular e só atende convênios. Uma
consulta no hospital custa R$
10,00. Um parto, R$ 650,00.
Segundo as enfermeiras, naquela época chegavam a nascer até 40
bebês numa noite. Uma atendente
que pediu para não ser identificada disse que a história da troca de
bebês é muito antiga e, em sua
opinião, o inquérito não deverá
ter maiores consequências.
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