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Idéia inicial passou por reforma
da Sucursal de Brasília
O projeto original de informatização das escolas recebeu ataques
de todos os lados e foi revisto dezenas de vezes antes de ganhar o formato definitivo.
As principais críticas eram que o
governo deveria priorizar o aumento de salário de professores e a
melhoria da estrutura das escolas
em vez de comprar computadores.
O projeto original foi abandonado pelo próprio ministro Paulo
Renato Souza (Educação) porque
previa a compra e distribuição dos
computadores às escolas antes do
treinamento dos professores.
Depois de mandar técnicos para
a França, EUA e Canadá e contratar os serviços do MIT (Massachusetts Institute of Technology) e da
Universidade de Londres, o MEC
reestruturou o projeto.
O número de computadores a serem comprados foi reduzido, e a
verba para treinamento cresceu.
Ainda assim restam críticas ao
projeto final. As principais são em
relação ao tipo de equipamento escolhido e à falta de hábito dos professores de usar metodologias alternativas que ainda não têm eficácia comprovada.
O próprio governo admite que o
equipamento escolhido terá vida
útil de, no máximo, cinco anos.
Pedro Paulo Poppovic, secretário de Educação à Distância, disse
que há pouco a ser feito quanto à
resistência dos professores em
adotar novas tecnologias.
``Sempre haverá uma minoria de
entusiastas e outros que resistirão
totalmente ao uso de computadores.''
(DF)
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