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SEGURANÇA
Protesto pára investigações e registro de crimes
No RS, policiais civis entram em greve e PMs fazem operação padrão
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
Os servidores da segurança pública no Rio Grande do Sul deflagraram ontem uma greve por
tempo indeterminado que conta
com a adesão de 70%, segundo o
Servipol (Sindicato dos Servidores da Polícia Civil).
Os 30% restantes, segundo o
presidente da entidade, Paulo Lucas de Moura, trabalham sob
orientação do comando de greve
para cumprir o mínimo de presenças exigido pela legislação.
Outras entidades ligadas à Polícia
Civil falavam em 90%.
Os policiais militares não interromperam o trabalho, mas realizam operação padrão, na qual só
fazem policiamento ostensivo os
que têm colete à prova de balas,
veículos em boas condições e armamentos e munição comprados
pelo Estado. A Brigada Militar é
impedida por lei de fazer greve.
Os grevistas querem reposição
da inflação dos últimos nove
anos, reajuste imediato de 28%,
gratificação pela dedicação exclusiva e redução das diferenças entre os vencimentos da categoria.
Na capital, flagrantes, casos de
homicídio, estupro, ocorrências
que envolvam crianças ou jovens
e lesões graves ou gravíssimas estão sendo atendidos na área judiciária do Palácio da Polícia.
O governador Germano Rigotto
(PMDB) disse que depende de recursos federais para conseguir
cumprir os compromissos. Já
houve atrasos salariais.
O Rio Grande do Sul tem 5.200
policiais civis, com um salário básico de R$ 365. Na Brigada Militar, que tem 21 mil homens, o salário básico é de R$ 192. Nos dois
casos, é feito um acréscimo de
222% do seguro de vida.
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