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MANIFESTO SOBRE RODAS
Laurenti diz que medida não deve atingir os que querem apenas passear de bicicleta pelo local
Ouvidor afirma que medida é antipática, mas "necessária"
DA REPORTAGEM LOCAL
Para o ouvidor-geral da USP,
Ruy Laurenti, a decisão de fechar
a USP para os ciclistas é uma medida que, embora "aparentemente antipática", é necessária para
assegurar a segurança dos usuários. Segundo o ouvidor, são registradas, em média, três reclamações envolvendo ciclistas por semana, número que tem evoluído
nos últimos três meses.
A medida estabelece que, de segunda a sexta-feira, só poderão
circular de bicicleta no campus
professores, funcionários e estudantes da USP. Ciclistas que não
pertencem aos quadros da universidade só poderão usar o local
aos sábados, das 5h às 14h, e em
dias de competições esportivas
autorizadas pela prefeitura do
campus. De acordo com a assessoria de imprensa da USP, a guarda interna e os funcionários da
portaria irão retirar do campus
quem desobedecer à resolução.
Laurenti afirma, porém, que a
medida pretende coibir a presença dos "pelotões" (na resolução
da prefeitura do campus são citados os ciclistas-atletas) e não deve
atingir aqueles que quiserem apenas passear de bicicleta no local.
"Isso está muito bem explicado
na resolução, essa tomada de posição foi contra os ciclistas que andam em grupo, atormentando a
vida daqueles que trabalham na
USP, sendo indelicados, ríspidos
e às vezes até agressivos. Temos
certeza de que não são todos assim, mas como vamos fazer?"
Quanto à possibilidade de uma
ciclovia ser instalada na universidade, como pedem os atletas, o
ouvidor diz que isso pode ser discutido, mas, a princípio, não é
uma prioridade para a USP.
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