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São Paulo, sexta-feira, 23 de maio de 2003

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Para advogados, videoconferência é ilegal

Keiny Andrade/ Folha Imagem
Funcionário prepara sala para videoconferência no fórum da Barra Funda


DA REPORTAGEM LOCAL
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Em contato com os clientes somente por telefone, os advogados de presos delatados por José Márcio Felício, o Geleião, afirmaram que o uso de videoconferência em depoimentos é ilegal.
Dezessete advogados compareceram ontem ao fórum da Barra Funda para defender os 14 acusados. Para Maria Lígia Jannuzi, advogada do preso Marcos Willlians Camacho, o Marcola, a acusação é genérica e não há provas.
Segundo ela, a falta de contato direto entre cliente e advogado prejudica o trabalho da defesa. "O contato é precário. Além do mais, não há previsão do uso da videoconferência na lei penal."
De acordo com o secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, o Tribunal de Justiça receberá R$ 70 milhões do banco estadual Nossa Caixa-Nosso Banco para criar a estrutura de rede necessária à adoção da videoconferência de forma generalizada. Ele e um grupo de senadores acompanharam parte dos depoimentos, em Brasília.


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