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Acordo prevê saída do Estado
DA REPORTAGEM LOCAL
Beneficiado com a chamada delação premiada, o preso José Márcio Felício, o Geleião, e sua mulher, Petronilha Felício, devem
deixar o sistema prisional do Estado de São Paulo.
A proteção foi uma das condições impostas pelo fundador e ex-líder do PCC, jurado de morte pela facção criminosa desde o ano
passado, para delatar os crimes de
seus ex-comparsas.
Segundo o promotor de Justiça
Márcio Sérgio Christino, do Gaeco, que acompanha o processo,
houve um acordo para que Geleião e sua mulher deixassem o
Estado logo depois de seu depoimento à Justiça. Não foi divulgado, porém, para qual Estado o casal seria transferido.
O secretário da Administração
Penitenciária de São Paulo, Nagashi Furukawa, afirmou, durante o depoimento de Geleião ontem à Justiça, que não comentava
transferência de preso em andamento por questão de segurança.
Geleião é condenado a mais de
60 anos de prisão, segundo Christino, e Petronilha está presa desde
outubro do ano passado sob acusação de envolvimento em atentados do PCC.
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