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PARÁ
Bispo critica ação de governos contra exploração infantil
JOÃO CARLOS MAGALHÃES
DA AGÊNCIA FOLHA, EM BELÉM
Denunciando há mais
de três anos a exploração
sexual infantil na região da
ilha de Marajó (PA), o bispo dom José Luís Azcona
diz que a sociedade não
responde "minimamente"
à questão e que os governos não conseguem resolvê-lo graças a "um imobilismo criminoso".
A Folha mostrou ontem
meninas da região que se
prostituem pelo preço de
um cachorro-quente.
Não há organizações para "acompanhar as vítimas, nem para recuperar
as vítimas, ou defender as
vítimas ou punir os criminosos de modo eficaz".
Para dom Azcona, a situação "chegou a um limite de barbárie".
Ele diz que, em 2008, o
presidente Lula esteve no
Pará com o ministro da
Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, e que, na
ocasião, recebeu um plano
para desenvolver a região.
O trabalho, diz, "está encalhado". Já o governo do
Pará, diz, não tem interesse que isso saia do papel.
O ministério e o governo não se manifestaram.
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