DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário estadual da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, informou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que uma sindicância administrativa e um inquérito policial estão apurando o incidente, mas que ainda não há conclusões.
Apesar de ter dado ontem a primeira entrevista sobre a tentativa de resgate de presos, o piloto de helicóptero Alexandre Frederico de Almeida Colaço ainda não foi ouvido oficialmente pela polícia paulista.
O depoimento de Colaço deve ocorrer até o final de semana, segundo afirmou ontem o delegado Rui Ferraz Fontes, do Deic (Departamento de Investigações sobre o Crime Organizado) de São Paulo, responsável pelo inquérito.
Segundo Fontes, o depoimento não foi realizado para preservar a recuperação do piloto. "Vamos ver o que ele tem a dizer", disse o delegado sobre a afirmação de Colaço de que teria sido atingido pelos guardas de muralha e não pelos sequestradores, como a polícia chegou a divulgar.
Em entrevista coletiva um dia depois da tentativa frustrada de regaste, a polícia informou, apesar de não ter provas, que o piloto teria dito a um agente penitenciário que fora atingido pelos próprios sequestradores.


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