São Paulo, quinta-feira, 23 de agosto de 2001

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Em Belo Horizonte, bolsa existe desde 97

DA REPORTAGEM LOCAL

A Prefeitura de Belo Horizonte (MG) atende, no momento, mais famílias com o programa Bolsa Escola do que o Renda Mínima, recém-implantado pela Prefeitura de São Paulo.
Na capital mineira, neste ano já foram beneficiadas 8.222 famílias. A meta é atingir 10 mil. Em Porto Alegre (RS), cidade administrada pelo PT, estão sendo atendidas 1.400 famílias, e o objetivo é chegar a 3.071 até dezembro.
Na capital paulista, 7.725 famílias começaram a receber os recursos. A população de Belo Horizonte é de 2,2 milhões de habitantes. Em São Paulo, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), vivem 10,4 milhões de pessoas. A intenção da Prefeitura de São Paulo é beneficiar, neste ano, 60 mil famílias. Em Porto Alegre, a população é de 1,3 milhão de pessoas.
O programa da capital mineira começou a ser implantado em 1997. Para poder participar, o interessado tem de morar no município há pelo menos cinco anos e a renda familiar "per capita" não pode ultrapassar R$ 74,07.
O benefício concedido é R$ 148,91, independentemente do número de filhos.
Em Porto Alegre, o programa prioriza famílias com renda "per capita" de até meio salário mínimo (R$ 90). As famílias recebem um auxílio de R$ 150.
A duração do programa é de um ano, podendo ser renovado por mais seis meses. Quatro empresas também participam do programa, responsabilizando-se por núcleos com até 40 famílias.

Programa federal
Já o programa Bolsa Escola do governo federal difere, basicamente, do projeto da Prefeitura de São Paulo no valor do benefício. Enquanto o valor médio da prefeitura paulistana é de R$ 117 por família, o governo federal pagará, em média, R$ 27.
Além disso, o Renda Mínima paulistana destina-se a famílias com crianças entre 0 e 14 anos. No governo federal, a faixa etária varia de 6 a 15 anos.
Uma integração entre os dois programas vem sendo discutida por técnicos, com cadastro único das famílias, pela prefeitura, e pagamento pelas duas esferas de governo. Mas, até o momento, não houve acordo sobre o cartão magnético usado para saque. (CG)


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