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Dragagem de sedimento pode agravar poluição
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SANTOS
A necessidade de dragagem periódica no canal do
estuário, para permitir a entrada e a saída diária do porto de Santos de navios com
diferentes calados (distância
do casco da embarcação à linha d'água), é um fator potencial de agravamento da
poluição química no local.
As operações de dragagem
revolvem o fundo do mar,
onde há sedimentos contaminados em especial por
PCBs (bifenilas policloradas) e por dioxina, diz o assistente-executivo da Diretoria de Controle da Cetesb
(Companhia de Tecnologia
de Saneamento Ambiental),
Geraldo do Amaral Filho.
Para o promotor Daury de
Paula Júnior, a falta de um
plano adequado para a disposição do material dragado
pode estar levando para o
oceano o lodo contaminado
extraído do fundo do estuário, e, em tese, contaminando áreas livres de poluição.
Por isso, no canal do porto
da Cosipa (Companhia Siderúrgica Paulista) -região
mais contaminada do estuário, segundo o estudo-, a
dragagem está suspensa por
determinação da Cetesb desde 1997, quando se descobriram sinais de contaminação
no material dragado.
(FS)
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