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Fita de vídeo pode revelar agressores
DA REPORTAGEM LOCAL
O circuito de TV de um condomínio localizado em frente ao lugar em que ocorreu um dos ataques de ontem pode revelar quem
são os agressores dos moradores
de rua. Apesar de poderem conter
informações relevantes sobre esse
caso, as fitas com as imagens não
foram requisitadas pela Secretaria
de Segurança Pública até a noite
de ontem, segundo apurou a Folha com funcionários do edifício.
A agressão ocorreu diante da
Associação dos Servidores da Câmara Municipal de São Paulo, na
rua Japurá, após as 3h, segundo
moradores. "Fui dormir nesse horário e, até então, não havia acontecido nada de anormal", disse
Roberto Bomtempi, 60, comerciante que mora perto do local do
crime. Segundo ele, o homem,
ainda não identificado, costumava pedir latas de alumínio e dormir nas ruas da região.
O local exato do ataque não fica
dentro da área filmada pelo circuito. Entretanto, as câmeras podem mostrar quem passou pela
rua. "Guardamos todas as fitas
por 30 dias. Se a perícia pedir, tudo bem", disse a síndica do condomínio, Eleonor Miniaci, 60. Segundo ela, os vigias do prédio disseram não ter visto a agressão, já
que trabalham dentro do prédio.
O secretário da Segurança Pública, Saulo de Castro Abreu Filho, não quis ontem comentar informações da investigação
-nem a quantidade de testemunhas ouvidas. Disse, porém, que a
polícia recolheu fitas de câmeras
de empresas, lojas e do Metrô.
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