São Paulo, domingo, 23 de agosto de 1998

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Excluídos querem ação compensatória

da Reportagem Local

Sem proteção legal eficaz contra a discriminação, os movimentos de combate ao racismo contra o negro no Brasil partem hoje para um tipo diferente de estratégia, a ação afirmativa.
Trata-se de uma abordagem diferente do mesmo problema. Em vez de tentar evitar que se faça discriminação e, assim, tentar inserir as minorias raciais na sociedade, a ação afirmativa prega políticas compensatórias para as minorias, para reduzir as desigualdades.
São cursos específicos para negros, reciclagem profissional exclusiva para minorias raciais e definição de percentuais mínimos de negros no total de empregados de repartições públicas.
No Brasil, a maioria das iniciativas de ação afirmativa sai de organizações não-governamentais, como os diversos cursinhos preparatórios para o vestibular que dão preferência para alunos de ascendência africana.
No Rio de Janeiro, há ainda iniciativas como a do Círculo Olímpio Marques -Centro de Empresários Afro-Brasileiros, que dá cursos de capacitação e formação profissional.
Mas há também iniciativas oficiais, que partem de governos.
(AL e RV)




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