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OUTRO LADO
"Não teve dinheiro novo"
DA REPORTAGEM LOCAL
O secretário de Estado da Saúde
de São Paulo, Luiz Barradas Barata, diz que dos R$ 5,5 milhões a
mais repassados pela União a partir de julho, R$ 3,7 milhões tiveram de ser destinados aos hospitais gerenciados pela Prefeitura de
São Paulo. Outros R$ 800 mil, a
dois hospitais estaduais que não
recebiam ainda dinheiro da
União. O resto foi usado para a
contratação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva). O suplemento foi concedido após o
Estado assumir a gestão plena do
sistema de saúde de São Paulo.
"Não teve dinheiro novo [para
distribuir aos universitários]", diz
Barata. Outros R$ 2 milhões foram repassados pelo ministério
para reajuste das consultas de especialidades médicas (cardiologia, por exemplo). Barata diz que,
como o dinheiro era para um reajuste, não pode ser computado
como ampliação de teto, do número de atendimentos.
Segundo Barata, de cada R$ 1
colocado nos universitários, apenas um quarto é bancado pela
União. Até o ano passado o "estouro" do teto hospitalar do Estado era de R$ 10 milhões mensais.
Era o montante a mais que o Estado produzia na área, além do que
era pago pelo governo federal (R$
220 milhões mensais). Caiu para
cerca de R$ 5 milhões com os recursos a mais passados.
Segundo Barata, os aumentos
recentes do ministério foram para
procedimentos de menos de R$
300, o que beneficia menos os
universitários (que fazem serviços mais caros).
O secretário de Atenção à Saúde
do ministério, Jorge Solla, afirma
que o Estado de São Paulo foi beneficiado por uma série de reajustes concedidos pela pasta. Cabe ao
Estado distribuir adequadamente
o dinheiro. "Eles tiveram no mínimo três grandes aumentos". De
acordo com a pasta, só nos procedimentos de média e alta complexidade executados por hospitais
São Paulo teve um reajuste de
9,7% do ano passado até agora.
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