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Comerciante reclama do preço
ESPECIAL PARA A FOLHA
O comerciante Amauri Florentino, 45, foi vítima da falta de informação e acabou com a água
cortada e uma dívida muito superior ao que poderia imaginar.
Ele possuía um pequeno comércio de ração animal na zona sul de
São Paulo e quase não gastava
água. Mas, por ser comércio, a tarifa mínima cobrada pela Sabesp
era de R$ 26,50.
"Isso era muito mais do que eu
gastava. Pedi para a Sabesp suspender o fornecimento de água e
me disseram que isso não podia
ser feito. Brigamos e me disseram
para parar de pagar as contas que
a água seria cortada", conta.
Amauri deixou de pagar as contas. Primeiro, a Sabesp pôs um lacre no relógio. Depois retirou o lacre e, segundo Florentino, pôs um
tampão no cano do relógio.
Indagado se não houve quebra
da calçada ou do asfalto para cortar os canos, o que justificaria, para a Sabesp, o valor cobrado, Florentino responde que não.
Como ele vendeu o comércio,
entregou ao comprador o valor
cobrado pela Sabesp: seis contas,
que somavam R$ 185, e a taxa de
religação, de R$ 142,70.
A Sabesp informou que o consumidor pode pedir a interrupção
do serviço, desde que por escrito,
indicando os motivos do pedido.
O contador Manoel Delmindo,
55, de Carapicuíba, também reclama da taxa de R$ 142,70. Ele diz
que atrasou algumas contas, e a
água foi cortada com lacre no relógio. Negociou e parcelou a dívida. Depois cobraram os R$ 142,70
e os outros débitos. Segundo ele,
não houve supressão.
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