São Paulo, segunda-feira, 23 de outubro de 2000

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Comerciante reclama do preço

ESPECIAL PARA A FOLHA

O comerciante Amauri Florentino, 45, foi vítima da falta de informação e acabou com a água cortada e uma dívida muito superior ao que poderia imaginar.
Ele possuía um pequeno comércio de ração animal na zona sul de São Paulo e quase não gastava água. Mas, por ser comércio, a tarifa mínima cobrada pela Sabesp era de R$ 26,50.
"Isso era muito mais do que eu gastava. Pedi para a Sabesp suspender o fornecimento de água e me disseram que isso não podia ser feito. Brigamos e me disseram para parar de pagar as contas que a água seria cortada", conta.
Amauri deixou de pagar as contas. Primeiro, a Sabesp pôs um lacre no relógio. Depois retirou o lacre e, segundo Florentino, pôs um tampão no cano do relógio.
Indagado se não houve quebra da calçada ou do asfalto para cortar os canos, o que justificaria, para a Sabesp, o valor cobrado, Florentino responde que não.
Como ele vendeu o comércio, entregou ao comprador o valor cobrado pela Sabesp: seis contas, que somavam R$ 185, e a taxa de religação, de R$ 142,70.
A Sabesp informou que o consumidor pode pedir a interrupção do serviço, desde que por escrito, indicando os motivos do pedido.
O contador Manoel Delmindo, 55, de Carapicuíba, também reclama da taxa de R$ 142,70. Ele diz que atrasou algumas contas, e a água foi cortada com lacre no relógio. Negociou e parcelou a dívida. Depois cobraram os R$ 142,70 e os outros débitos. Segundo ele, não houve supressão.


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