São Paulo, sábado, 23 de outubro de 2004

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Visita faz Andréa perder programa

DA REVISTA

"Não me conformo, vou ter que voltar para o Rio de Janeiro justo nesse fim de semana. Um tio e um primo meu estão vindo para o Salão do Automóvel, e eles querem conhecer o Café Photo. Meu tio não sabe que eu estou na noite", afirma a carioca Andréa, 19, morena de 1,80 metro, em São Paulo há oito meses.
Andréa divide apartamento com uma amiga em Moema e cursa economia. Freqüenta também Romanza e A Casa (em Moema), mas prefere não estar em São Paulo na estadia dos parentes. "Vou cobrar uma indenização dele", diz rindo sobre a visita do tio.
É quinta-feira e Andréa explica que o Photo é "cheio de regrinhas": "As meninas não podem usar roupas muito escandalosas, abordar os clientes nem beijá-los na boca". "Já fui repreendida porque recebi U$ 200 de um gringo para dar uns beijos nele", lembra.
Ela diz que as meninas são cadastradas e pagam para entrar, de acordo com o horário: "Quanto mais cedo a gente chega, mais barato é (R$ 2,00). Se chega às 4h30, por exemplo, paga R$ 35. Quem saiu acompanhada na noite anterior, paga metade desses valores."


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