São Paulo, sábado, 23 de outubro de 2004

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Aluno de escola particular lucra mais que camelô

DA REPORTAGEM LOCAL

Rafael Cardoso, 15, cursa o ensino médio numa escola particular na avenida Paulista. Para ir à aula de inglês, ao teatro ou cinema, em geral usa o bilhete único. Como o camelô Fabrício Oliveira faz para ir ao centro trabalhar.
Mas a avaliação deles sobre o sistema difere. Se Cardoso economiza tempo e dinheiro, Oliveira gasta o mesmo valor. "Continuo pagando passagem integral, não poupo nada. Mas chego em casa mais rápido, posso pegar mais de um ônibus."
Já o também camelô Jorge Luis da Silva economiza. "Gastava R$ 3,40 para vir. Agora é a metade e é mais rápido. Claro que melhorou."
O estudante Cardoso, que paga 50% da tarifa, viu os benefícios crescerem. "Não sei quanto, mas gasto menos. Vou e volto do inglês com uma passagem." Ele disse que usa mais ônibus agora.
Estudantes como Cardoso usam o serviço para programas culturais no fim de semana. "Uso o bilhete para ir ao centro e à Paulista", diz Fábio Cacossi, 21, sobre os cinemas que freqüenta.


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