São Paulo, sábado, 23 de dezembro de 2000 |
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Projeto vai depender de parceiros DA REPORTAGEM LOCAL O projeto de restauro e modernização da Faculdade de Medicina da USP depende totalmente da iniciativa privada. Não se trata de um "contrato de risco", garantem os diretores da faculdade e da Fundação Faculdade de Medicina. O projeto foi "recebido com entusiasmo" pela Abifarma, a associação que reúne os grandes laboratórios farmacêuticos multinacionais e nacionais. "Empresários de vários setores já se manifestaram favoravelmente", diz Sandra Papaiz Refinetti, diretora da fundação. A contribuição -diz a diretora- poderá ser feita por pessoas jurídicas ou físicas. Os repasses deverão ser realizados em cotas de diferentes valores ou a adoção de uma determinada empreitada, por exemplo, a reforma do teatro. Os benefícios começam pela lei Rouanet, que prevê a transferência de até 4% do imposto de renda devido a projetos culturais. Pessoas físicas podem transferir até 6%. Outro retorno importante é a divulgação do nome dos parceiros na proporção de cada contribuição, diz Sandra. O cronograma das obras prevê eventos ao longo dos três anos, permitindo "visibilidade na mídia e retorno institucional". Para "tranquilidade dos parceiros doadores", foi contratada uma empresa de auditoria para o acompanhamento dos repasses e dos gastos. "O projeto irá devolver à sociedade o maior patrimônio na área do desenvolvimento científico da América Latina", diz Sandra. "Nossos parceiros têm a oportunidade de participar de uma empreitada única, com retorno institucional eficaz." Informações com Gerência Geral de Pesquisas e Projetos, tels 0XX-11-3088-9190 e 3083-1438; ou pelo e-mail projetos@ffm.br Texto Anterior: São Paulo: Reforma revitaliza a Faculdade de Medicina Próximo Texto: Letras jurídicas: Novo Direito no fim do milênio Índice |
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