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ADMINISTRAÇÃO
Apesar do aumento no número de processos, setor de habitação alega que prazos de decisão estão mais curtos
Sistema está sobrecarregado, diz secretaria
DA REPORTAGEM LOCAL
A Secretaria Municipal da Habitação admitiu que a agilidade de
seus procedimentos ainda está
longe do que o próprio governo
petista considera ideal. Mas afirmou que o sistema de análise de
processos já funciona melhor do
que na gestão passada, considerando que os prazos de decisão
são mais curtos apesar de o volume de pedidos ter aumentado.
De acordo com a Sehab, em
2000 foram protocolados no órgão 1.195 procedimentos. No ano
passado foram 2.020. Apesar disso, de acordo com a secretaria, a
proporção de processos analisados em 180 dias caiu de 75% para
45%. A dos resolvidos em menos
de 90 dias foi de 10% para 25%.
A situação se agravou um pouco, segundo a secretaria, nas vésperas da aprovação do Plano Diretor, quando o número de processos que entraram no órgão saltou de 500 para 900 por mês.
Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a secretaria informou ainda que o diagnóstico
de que as ações precisam ser mais
rápidas e transparentes já está feito e que o órgão caminhará nesse
sentido. A idéia é que as análises
possam ser feitas em até 15 dias
úteis, como desde maio passado
já ocorre com os casos de prédios
residenciais mais comuns.
A primeira grande inovação da
secretaria para ganhar agilidade
será a estréia de um serviço chamado "Plantas On-line". A intenção do governo é conseguir tramitar os processos eletronicamente.
A Sehab confirma que há uma
brecha legal para o início das
obras após 30 dias sem manifestação do governo, mas entende que
os proprietários do prédio da
Vieira de Moraes deveriam ter interrompido os trabalhos quando
o pedido de construção foi negado, em 24 de setembro. Nesse caso, seriam nove dias de obras.
Para a Sehab, o responsável técnico pela obra pode responder judicialmente por eventuais fraudes
ou irregularidades cometidas. O
arquiteto Antonio Augusto foi
procurado pela Folha em seu escritório e em sua casa. A reportagem deixou um recado -informando o teor da reportagem-
com um homem que afirmou ser
o pai de Almeida, mas o arquiteto
não entrou em contato com o jornal.
(SÍLVIA CORRÊA)
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