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Obra começou após 30 dias, diz advogado
DA REPORTAGEM LOCAL
Por dois dias seguidos a
Folha procurou em seu escritório e suas casas os dois
proprietários do terreno sobre o qual está sendo construído o prédio da Vieira de
Moraes e cujos nomes figuram nas solicitações de regularização feitas à prefeitura.
Armando de Souza Pereira
chegou a atender a reportagem, mas disse que não sabia nada dos processos nem
da regularização da construção, pois, segundo ele, é
Américo de Souza Pereira o
responsável por isso.
Após esclarecer para uma
secretária de Américo o teor
da reportagem, um advogado ligou para o jornal em nome dos proprietários do terreno, no qual há também
um posto de gasolina.
Antônio Mendes do Nascimento disse que os proprietários do terreno decidiram
escavá-lo após a Cetesb ter
detectado uma contaminação no local. Para não ficar
com um buraco, decidiram
fazer o prédio.
"Eles fizeram o pedido. O
Código de Obras prevê que a
prefeitura tem 30 dias para
se manifestar. A obra deve
ter começado 30 dias após o
pedido", disse Nascimento.
"Entendo que a prefeitura
esteja assoberbada, mas temos que continuar trabalhando."
O advogado disse que desconhecia o pedido feito à
subprefeitura e seu conteúdo -no qual os proprietários pedem anistia de um
prédio que não existe.
"Mas não há interesse de
prejudicar ninguém. Se houver erros, haverá correção",
disse o advogado. "Nossa
função [do advogado e do
jornalista" é solucionar conflitos, não criá-los."
O advogado confirmou
que a obra teve a parte estrutural concluída e que só falta
o acabamento.
(SC)
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