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São Paulo, sexta-feira, 24 de janeiro de 2003

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Obra começou após 30 dias, diz advogado

DA REPORTAGEM LOCAL

Por dois dias seguidos a Folha procurou em seu escritório e suas casas os dois proprietários do terreno sobre o qual está sendo construído o prédio da Vieira de Moraes e cujos nomes figuram nas solicitações de regularização feitas à prefeitura.
Armando de Souza Pereira chegou a atender a reportagem, mas disse que não sabia nada dos processos nem da regularização da construção, pois, segundo ele, é Américo de Souza Pereira o responsável por isso.
Após esclarecer para uma secretária de Américo o teor da reportagem, um advogado ligou para o jornal em nome dos proprietários do terreno, no qual há também um posto de gasolina.
Antônio Mendes do Nascimento disse que os proprietários do terreno decidiram escavá-lo após a Cetesb ter detectado uma contaminação no local. Para não ficar com um buraco, decidiram fazer o prédio.
"Eles fizeram o pedido. O Código de Obras prevê que a prefeitura tem 30 dias para se manifestar. A obra deve ter começado 30 dias após o pedido", disse Nascimento.
"Entendo que a prefeitura esteja assoberbada, mas temos que continuar trabalhando."
O advogado disse que desconhecia o pedido feito à subprefeitura e seu conteúdo -no qual os proprietários pedem anistia de um prédio que não existe.
"Mas não há interesse de prejudicar ninguém. Se houver erros, haverá correção", disse o advogado. "Nossa função [do advogado e do jornalista" é solucionar conflitos, não criá-los."
O advogado confirmou que a obra teve a parte estrutural concluída e que só falta o acabamento. (SC)


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