São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2000


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Abrafarma anuncia saída de presidente

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A Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) enviou à CPI dos Medicamentos um fax informando que o empresário Aparecido Bueno Camargo renunciou ao cargo de presidente da entidade "alegando motivos de ordem pessoal e profissional". A Abrafarma aceitou a solicitação.
Camargo depôs duas vezes na comissão. Na primeira, anunciou a existência, no país, de medicamentos B.O. (bons para otários), sem eficácia terapêutica e que eram usados pelos balconistas em "empurroterapias".
Quando voltou à comissão, o empresário mudou o discurso. Disse que havia dois tipos de B.O. (o outro significaria bonificação) e que "as porcarias", ou seja, os medicamentos inócuos, estavam sendo retiradas das prateleiras.
Camargo disse, na sua segunda convocação, que estava sofrendo ameaças e que tinha medo.
No fax enviado à comissão, o vice-presidente executivo da Abrafarma, Hélio Ishida, escreveu com letras maiúsculas que a correspondência era endereçada "à CPI destinada a investigar os reajustes dos preços e a falsificação de medicamentos, materiais hospitalares e insumos de laboratórios".


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