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Abrafarma anuncia saída de presidente
free-lance para a Folha
A Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e
Drogarias) enviou à CPI dos Medicamentos um fax informando
que o empresário Aparecido Bueno Camargo renunciou ao cargo
de presidente da entidade "alegando motivos de ordem pessoal
e profissional". A Abrafarma aceitou a solicitação.
Camargo depôs duas vezes na
comissão. Na primeira, anunciou
a existência, no país, de medicamentos B.O. (bons para otários),
sem eficácia terapêutica e que
eram usados pelos balconistas em
"empurroterapias".
Quando voltou à comissão, o
empresário mudou o discurso.
Disse que havia dois tipos de B.O.
(o outro significaria bonificação)
e que "as porcarias", ou seja, os
medicamentos inócuos, estavam
sendo retiradas das prateleiras.
Camargo disse, na sua segunda
convocação, que estava sofrendo
ameaças e que tinha medo.
No fax enviado à comissão, o vice-presidente executivo da Abrafarma, Hélio Ishida, escreveu com
letras maiúsculas que a correspondência era endereçada "à CPI
destinada a investigar os reajustes
dos preços e a falsificação de medicamentos, materiais hospitalares e insumos de laboratórios".
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