São Paulo, quinta-feira, 24 de fevereiro de 2000


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Para entender o caso

27 de julho de 1999
Representantes de 21 laboratórios (Abbott, Eli Lilly, Schering, Plough, Roche, Searle, Biosintética, Bristol, HMR, Bayer, Eurofarma, Organon, Glaxo Wellcome, Merck, Sharp & Dohme, Merck, Astra Zeneca, Boeringher, Centeon, Sanofi, Whitehall, Janssen Cilag e Byk) participam de reunião, em que teria sido combinado um suposto boicote aos medicamentos genéricos
2 de agosto de 1999
Pelo menos 54 laboratórios recebem a ata da reunião sob o título de ATAGER.doc, "extremamente confidencial"
Trecho da ata: "Cada gerente estará também motivando as presidências para se unirem no desenvolvimento de um programa de qualidade contra genéricos para mídia, visando atingir os consumidores"
6 de outubro de 1999
Abifarma, entidade que representa parte da indústria farmacêutica no país, lança campanha combatendo a venda de genéricos, alertando para o risco da "substituição indevida de remédios nas farmácias"
29 de outubro de1999
SDE (Secretaria de Direito Econômico) abre processo administrativo contra 20 produtores de medicamentos por violação à lei antitruste
6 de dezembro de1999
A Polícia Federal indiciou 24 funcionários dos 21 laboratórios que participaram da reunião de julho, sob acusação de formação de cartel
8 de fevereiro de1999
A CPI dos Medicamentos aprovou a quebra do sigilo fiscal dos 21 laboratórios que participaram da reunião, além da quebra do sigilo fiscal e telefônico de empresários (Genilda Rangel, Marcos Miranda, Roseli Goulart, Elcio Martins e Helvécio Rangel) , dois laboratórios (Mirabile Ltda. e Sidone) e de uma distribuidora (Quimioterápica) de Uberlândia (MG)


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