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ENERGIA
Promotoria investiga radiação
Angra é intimada a analisar segurança
free-lance para a Folha
O superintendente da Usina
Nuclear de Angra I, Luiz Henrique Morais, recebeu ontem, das
mãos do secretário do Meio Ambiente do Rio, André Corrêa, uma
intimação administrativa que o
obriga a fazer uma análise dos riscos a que estão sujeitas as 2.100 toneladas de rejeitos radioativos armazenadas na usina.
Esse material é, segundo Corrêa, "de baixa atividade, formado
em grande parte por luvas e roupas". O depósito foi montado em
1988 e ainda não tem licença ambiental do Ibama. A Agência Internacional de Energia Atômica
deve fazer a análise.
"Haverá, ainda, uma avaliação
do Coppe-UFRJ. A última análise
foi em 1991", afirmou Corrêa.
Anteontem, a Procuradoria da
República instaurou um inquérito civil público para investigar as
condições de estocagem do lixo
radioativo. A procuradora Anaiva
Cordovil, do Rio, concedeu dez
dias de prazo para que a Eletrobrás Termonuclear S.A., Ibama e
Feema (Fundação Estadual de
Engenharia do Meio Ambiente)
avaliem o material.
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