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São Paulo, segunda-feira, 24 de fevereiro de 2003

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Testemunhas citam cenas de terror

DA REPORTAGEM LOCAL

Testemunhas do confronto entre torcedores são-paulinos e palmeirenses, ocorrido perto da sede da torcida Mancha Alviverde, relataram cenas de terror à polícia.
Segundo uma testemunha, um dos líderes do grupo são-paulino teria dito "vamos matar, vamos matar" no momento do ataque.
Momentos antes, segundo testemunhas, um são-paulino distribuiu paus e porretes a torcedores que desceram dos ônibus vindos do Anhembi. Parte do material, apreendida pela polícia, sugere que foram utilizados cabos de enxada comprados em lojas de material de construção.
Carlos Amorosino Júnior, ex-presidente da torcida organizada Tricolor Independente, foi preso em flagrante e indiciado por homicídio. Ele negou o crime. Em depoimento, disse que, se tivesse participado do ataque, teria manchas de sangue na roupa branca que usava. Uma testemunha, no entanto, o apontou entre cerca de 60 torcedores.
"A referida testemunha ficou impressionada, porque o indiciado desferia pauladas na cabeça da vítima, juntamente com outras pessoas. E a vítima estava muito machucada e inerte no chão", diz o boletim de ocorrência sobre o depoimento da testemunha do ataque a Mauro Roberto Costa.
A mesma testemunha esteve no Hospital das Clínicas, onde identificou o corpo de Costa como a vítima que ele viu ser atacada.

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