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Testemunhas citam cenas de terror
DA REPORTAGEM LOCAL
Testemunhas do confronto entre torcedores são-paulinos e palmeirenses, ocorrido perto da sede
da torcida Mancha Alviverde, relataram cenas de terror à polícia.
Segundo uma testemunha, um
dos líderes do grupo são-paulino
teria dito "vamos matar, vamos
matar" no momento do ataque.
Momentos antes, segundo testemunhas, um são-paulino distribuiu paus e porretes a torcedores
que desceram dos ônibus vindos
do Anhembi. Parte do material,
apreendida pela polícia, sugere
que foram utilizados cabos de enxada comprados em lojas de material de construção.
Carlos Amorosino Júnior, ex-presidente da torcida organizada
Tricolor Independente, foi preso
em flagrante e indiciado por homicídio. Ele negou o crime. Em
depoimento, disse que, se tivesse
participado do ataque, teria manchas de sangue na roupa branca
que usava. Uma testemunha, no
entanto, o apontou entre cerca de
60 torcedores.
"A referida testemunha ficou
impressionada, porque o indiciado desferia pauladas na cabeça da
vítima, juntamente com outras
pessoas. E a vítima estava muito
machucada e inerte no chão", diz
o boletim de ocorrência sobre o
depoimento da testemunha do
ataque a Mauro Roberto Costa.
A mesma testemunha esteve no
Hospital das Clínicas, onde identificou o corpo de Costa como a
vítima que ele viu ser atacada.
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