RODRIGO VERGARA
enviado especial ao Rio

ISABEL CLEMENTE
da Sucursal do Rio

Dos amigos de Chico Buarque convidados para homenageá-lo, mesmo quem não gosta de Carnaval e nunca desfilou compareceu.
Além das mangueirenses Beth Carvalho, Lecy Brandão e Alcione, estavam Gilberto Gil, Maria Bethânia, João Nogueira, Emílio Santiago, Rosemary, Marília Pêra, entre outros . "Eu nunca fico aqui no Rio no Carnaval. Mas diante de um convite desses, o que fazer? O Chico é um puta nome da música brasileira", disse Ney Matogrosso, vestido de branco, como a maioria dos convidados ilustres.
Cada um fez o que pôde para chegar a tempo. Zizi Possi, recém-chegada de Miami (EUA), nem teve tempo de decorar o samba-enredo da escola. "Ouvi umas três vezes, achei lindo, mas não deu para decorar." Para Alcione, que puxaria o hino da escola antes do início do desfile ao lado de Lecy, Beth Carvalho e Jamelão, a Mangueira "é a cara do Chico".
Beth Carvalho abençoou a homenagem. Vestida com as cores da escola, disse que o enredo ajuda a unir a escola. "A homenagem veio em tempo certo."

Luma
A Tradição abriu o segundo e último dia de desfiles na Sapucaí mostrando a sua madrinha de bateria, a modelo Luma de Oliveira, com uma novidade.
Luma usou uma gargantilha com a inscrição do nome do seu marido, Eike (Batista, empresário). "É para mostrar que eu tenho dono", brincou Luma.
A Tradição desfilou com o enredo "Viagem Fantástica ao Pulmão do Mundo", sobre a Amazônia.
A bateria usou uma fantasia de pantera, toda negra, em veludo, e foi o grande destaque da escola, animando o público.
O carro abre-alas teve problemas na concentração, antes da apresentação. Houve um curto-circuito no painel onde estava escrito o nome da escola, que foi desligado. Dois suportes do carro, onde desfilariam destaques da escola, quebraram e os foliões tiveram que sair no chão.



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