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Leia a nota do ex-prefeito
da Redação
Leia abaixo a íntegra da
nota divulgada ontem pelo
ex-prefeito Paulo Maluf.
"1. A cidade de São Paulo,
com meu voto, deu ao senhor Celso Pitta a oportunidade de melhorar a vida do
paulistano. Em vez de fazer
isso, ele investe seu tempo
me agredindo, quando deveria priorizar seu trabalho
para bem administrar a cidade, pois foi para isso que
os paulistanos o elegeram.
Na verdade, ele é traidor dos
votos que recebeu, até porque sozinho ele não teria voto nenhum.
2. Lamento e peço desculpas à população de São Paulo, porque o Celso Pitta que
recomendei era outro. Espero que Deus me dê força e
saúde para, no tempo, resgatar as consequências dessa escolha. Imaginei que seria melhor a indicação de
um executivo sem passado
político para dar continuidade à minha administração. Depois de empossado,
ele mudou.
3. Se irregularidades existem na prefeitura, o atual
prefeito está no cargo há
dois anos e quatro meses e
só agora, por causa de uma
CPI na Câmara Municipal,
está sendo coagido a tomar
providências. A herança
que ele recebeu de minha
administração foi uma prefeitura saneada.
Dos 180 mil funcionários
herdados da gestão petista
em 1993 (folha = 58% do orçamento), entre a administração direta e indireta, entreguei ao senhor Celso Pitta a máquina administrativa
em 1996 com 120 mil pessoas (folha = 28% do orçamento).
Deixei a folha de pagamento com R$ 111 milhões
mensais e o mais baixo custo fixo orçamentário da história do país. Deixei a prefeitura com o maior índice
de investimentos da sua história, o que mudou a cara da
cidade.
4. A propósito de herança,
ninguém melhor do que
aquele que então era o meu
secretário das Finanças, o
senhor Celso Pitta, para saber exatamente o que estava
recebendo: uma administração em ordem.
5. Quanto ao impeachment do prefeito, assunto
que ele mesmo faz questão
de abordar, envolvendo nisso o meu nome e o do presidente do Congresso Nacional, senador Antonio Carlos
Magalhães, esse é um problema dele, prefeito, com a
egrégia Câmara Municipal.
6. Repito: se tivesse pulso
firme, Celso Pitta estaria administrando São Paulo com
aprovação popular e não
com índice de 73% de reprovação a seu governo."
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