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Qualquer punição marca carreira
da Reportagem Local
Os alunos que tenham "exagerado" nos trotes dos calouros da Medicina poderão ser punidos com
suspensão e até expulsão, dependendo da gravidade de sua participação.
Qualquer uma das punições, no
entanto, deve ser determinante para as suas carreiras. "Mesmo as punições menores têm uma implicação muito grande porque, por
exemplo, se um aluno do sexto ano
é suspenso por um mês, ele perde o
ano. Isso fica marcado na ficha dele, e ele vai ter sérios problemas para fazer residência, quer dizer, a
punição é muito séria", disse o diretor da Faculdade de Medicina da
USP, Irineu Tadeu Velasco.
Para chegar à conclusão final das
apurações, a USP deverá iniciar
agora um segundo processo. As
conclusões iniciais deverão ser levadas ao Conselho Universitário,
que deverá determinar a instalação
de uma comissão processual.
Nesta parte da investigação, deverão ser ouvidos mais estudantes
e ser feitas acareações entre os denunciantes e aqueles que foram
apontados como participantes dos
"trotes em excesso".
Mesmo que a comissão chegue à
conclusão de que esses três a sete
alunos sejam culpados, eles poderão recorrer primeiro à Congregação da universidade, depois ao
Conselho Universitário e, por fim,
à própria Justiça. "Se um juiz conceder uma liminar determinando a
reintegração desses alunos à faculdade, temos de aceitar até uma decisão final da Justiça", disse Velasco.
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