São Paulo, Sábado, 24 de Abril de 1999
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Aparelhos terão etiqueta com data da última limpeza

da Reportagem Local

A Empresa Telefônica informou que, a partir do final de maio, todos os orelhões do Estado que estão sob sua responsabilidade terão uma etiqueta que informará a data da última limpeza.
A Telefônica contratou 14 empresas que estão responsáveis pela higienização dos telefones públicos desde o dia 1º deste mês.
De acordo com o contrato, a limpeza de cada orelhão deve ser feita duas vezes ao mês. Assim acontecia antes da terceirização, diz o diretor de telefonia de uso público, José Antonio Herrera.
"Com as etiquetas, os usuários poderão denunciar se os aparelhos não forem limpos com a frequência desejada", diz.
Herrera não soube informar quais os produtos utilizados nessas limpezas.

Frequência insuficiente
A higienização realizada pelas empresas terceirizadas da Telefônica nos 184.571 orelhões do Estado de São Paulo que estão sob sua responsabilidade não é suficiente para evitar os focos de bactérias nos aparelhos.
Para impedir as contaminações, seria necessário haver uma assepsia diária, o que a empresa considera inviável.
Portanto, os usuários que costumam ter infecções ou estejam predispostos (leia texto acima) devem carregar na bolsa um pano e usá-lo entre o fone e o ouvido quando for utilizar um orelhão. Dessa forma, estará impedindo o contato diretor do ouvido com as bactérias.
O álcool de cozinha, apesar de ser um bactericida, não deve ser usado porque pode danificar os aparelhos. Nos telefones residenciais -que também podem ter focos de bactéria em situações como a de crianças que vão ao banheiro e não lavam as mãos para pegar no telefone-, recomenda-se fazer a assepsia com água e sabão.


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