DO "AGORA"

A reforma do Mercado Municipal de São Paulo (região central da cidade) deve consumir R$ 6 milhões além do previsto no projeto inicial. O custo deve passar de R$ 25 milhões para R$ 31 milhões, o que significa um aumento de 26%.
A justificativa para o aumento, segundo a Secretaria do Abastecimento e Projetos Especiais, é que serão feitas obras não previstas no orçamento inicial.
Será construída uma passarela que ligará o Mercado Municipal ao Museu da Cidade (antigo Palácio das Indústrias). Além disso, serão feitas complementações ao mercado Kinjo Yamato -anexo ao Mercadão- e reformas nas áreas gastronômicas do local.
Após as reformas -cujo término está previsto para setembro-, o Mercado Municipal ganhará também um mezanino de 2.000 m2 com praça de alimentação e um subsolo de 1.500 m2, que abrigará fraldário, vestiários e banheiros públicos.
Já foram empregados R$ 9,4 milhões na reforma, que começou em outubro de 2003 e estava prevista, inicialmente, para acabar em maio deste ano.
Outros R$ 21,2 milhões são provenientes de um crédito adicional autorizado pelo decreto publicado no sábado passado no "Diário Oficial" do município.
Dos R$ 21,2 milhões, R$ 15 milhões eram destinados à reforma da Biblioteca Mário de Andrade, também na região central.
O dinheiro para as reformas vem de um convênio firmado entre a Prefeitura de São Paulo e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), no valor de US$ 168 milhões (pouco mais de R$ 500 milhões).
Pelo acordo, US$ 100 milhões sairão do banco, e US$ 68 milhões, do programa da prefeitura Ação Centro, que prevê 130 iniciativas na região central da cidade.
Segundo o diretor-geral da Biblioteca Mário de Andrade, José Castilho Marques Neto, os R$ 15 milhões foram apenas remanejados temporariamente. Segundo ele, as obras na biblioteca foram adiadas.


Texto Anterior: Administração: Câmara aprova Orçamento de R$ 14,66 bi
Próximo Texto: Marta visita obra do auditório do Ibirapuera
Índice