da Reportagem Local

O advogado da Kolplast, Mário de Oliveira Filho, informou que entregará hoje relatório com todos os documentos referentes à fabricação e embalagem dos kits à Vigilância Sanitária.
De acordo com ele, foram vendidos ao Ministério da Saúde 4 milhões de kits em duas etapas. Eles foram fabricados pela Kolplast e por outras dez empresas (quatro delas brasileiras). A embalagem foi feita pela Kolplast e pela Acecil, de Campinas. Depois, teria sido feito um pedido de mais 1 milhão de unidades. Desta vez, os kits foram fabricados pela Kolplast e por duas empresas estrangeiras (argentina e uruguaia). Só 100 mil deles, diz o advogado, foram embalados pela Ginion Indústria e Comércio de Luvas.
As irregularidades, segundo a Kolplast, teriam ocorrido apenas com este lote de 100 mil unidades.
A empresa diz que não chegou a distribuir nenhuma dessas embalagens, que foram recolhidas. "A Kolplast já tinha constatado irregularidades na empresa, como ventilação inadequada no local de depósito. No dia em que íamos recolher os kits, a Vigilância chegou primeiro."
O advogado disse que a Kolplast tem todo o processo de fabricação e embalagem registrado e que tem condições de levantar a origem (quem fabricou e quem fez a embalagem) e o destino dos componentes dos kits. A empresa se comprometeu a trocar os kits em que forem constatadas irregularidades. (PRISCILA LAMBERT)


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