São Paulo, quinta, 24 de setembro de 1998

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Participação de policial é apurada

da Reportagem Local

A delegada Henriqueta Caruso, do 78º DP, averigua se o investigador José Luís Campos Barreiros, 36, e sua mulher, a localizadora Adriana Cappelletti, teriam omitido socorro ou contribuído para a fuga do oficial de Justiça Jorge Luiz Pereira.
Segundo o professor de capoeira Fernando Pereira e o aluno do centro Cristiano Mendonça Gonçalves de Morais, baleados sem gravidade, o investigador esteve o tempo todo no local do crime.
Ainda segundo eles, Barreiros não teria feito nada para impedir a morte de Costa ou para agilizar o socorro. Foi o investigador quem levou o capoeirista ao hospital.
"O investigador não fez nada. Não tentou intervir e nem coibir a ação do oficial", disse Morais em seu depoimento.
Barreiros diz que não tentou socorrer Costa logo após os tiros porque Pereira ameaçava atirar a cada vez que alguém se aproximava do assessor de Covas.
Segundo o investigador, ele estava muito preocupado com as vítimas baleadas no hospital e, por isso, pediu que fosse chamado reforço do DHPP.
Barreiros afirma que Pereira fugiu do hospital, enquanto o investigador conversava com um colega, conhecido por Ana Rosa.
Segundo Adriana, Ana Rosa teria saído em busca do carro do oficial de Justiça. Pereira teria saído, acompanhado de uma colega chamada Eunice. Ana Rosa não encontrou o carro pois as placas não tinham sido anotadas. (MO)


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