DA REPORTAGEM LOCAL

Isadora, 5, chorou ao nascer e só repetiu o ato cinco meses e meio depois. Se a mãe não fosse pediatra, tanta calma assim poderia até assustar. "Ela era um bebê dos sonhos. Com dois meses, já dormia a noite toda", lembra a médica Eliane Roseli Barreira, 38.
Praticante de meditação e acupuntura há sete anos, Eliane conta que a gravidez de Isadora foi tranqüila, sem enjôo, dor, fadiga ou inchaço, comuns na gestação. A médica meditava duas vezes por dia, ao menos 40 minutos, e trabalhou até a antevéspera do parto.
"Mesmo com o estresse e o desgaste emocional de trabalhar em um pronto-socorro infantil e em uma UTI pediátrica, conseguia manter o equilíbrio", conta.
Eliane não tem dúvidas de que a gestação tranqüila e o estado "zen" da filha resultam das práticas da medicina tradicional chinesa, que também foram incorporadas ao cotidiano de Isadora. Ainda bebê, a menina recebia massagem chinesa contra as raras cólicas. Com um ano, a pneumonia foi tratada com remédios alopáticos e acupuntura. (CC)

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