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OUTRO LADO
Ministro aponta racionalização do sistema de saúde
DA SUCURSAL DO RIO
FREE-LANCE PARA A FOLHA
O ministro da Saúde, Barjas Negri, que esteve presente na divulgação da pesquisa,
afirma que o aumento no
número de leitos públicos só
não foi maior porque o sistema melhorou seu atendimento e racionalizou custos,
fechando leitos em locais
onde havia em excesso.
Em 1999, quando era secretário-executivo do ministério, Negri afirmou que a
meta do governo era criar 20
mil novos leitos até 2002. A
pesquisa deste ano do IBGE
mostra que houve um aumento de apenas 3,2 mil leitos para internação na rede
pública nesse período.
"Na verdade, até ultrapassamos a casa dos 20 mil novos leitos. Não sei por que a
pesquisa não apontou isso.
Fizemos nos últimos anos
um investimento superior a
R$ 4 bilhões. Inauguramos
cerca de 30 hospitais em vários Estados", afirmou.
Para ele, a racionalização
do uso dos leitos é uma das
explicações para o aumento
abaixo do esperado. "Houve
um processo de desativação
de leitos nas regiões onde
havia excesso. Os hospitais
no Brasil trabalhavam com
grande capacidade ociosa."
Negri citou também exemplos de práticas cirúrgicas
mais avançadas, que diminuíram o tempo médio de
internação do paciente, e o
aumento nos programas de
saúde familiar e de atendimento ambulatorial em postos de saúde, o que ajuda a
atuar de forma preventiva.
Outro ponto levantado pelo ministro é a diminuição
da taxa de crescimento demográfico e o aumento no
número de partos naturais.
Por último, ele citou também a reforma psiquiátrica,
que diminuiu a necessidade
de internação nessa área.
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