São Paulo, terça-feira, 24 de dezembro de 2002

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NARCOTRÁFICO

Deputado federal Pinheiro Landim deixa o PMDB

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O deputado Pinheiro Landim (CE), suspeito de envolvimento com a compra de habeas corpus para traficantes, deixou ontem o PMDB, partido pelo qual foi reeleito em outubro.
Pressionado pela cúpula do partido, Landim enviou no último dia 20 um pedido de desligamento. Sem isso, corria o risco de ser expulso do PMDB devido às suspeitas da Polícia Federal.
Após receber o pedido, o presidente do PMDB, deputado Michel Temer (SP), determinou, no domingo, ao diretório regional do partido no Ceará que iniciasse o desligamento de Landim.
A Folha tentou falar com Landim sobre as denúncias e sobre uma eventual licença do cargo durante as investigações, mas, apesar de deixar recados, não obteve nenhuma resposta.
O caso está sendo examinado pelo STF (Supremo Tribunal Federal), que poderá suspender ou manter o sigilo do processo. O julgamento do caso pelo STF é garantido aos deputados, que têm foro privilegiado. Caso perca o mandato, Landim pode ser julgado pela Justiça comum.
A chamada "Operação Diamante", iniciada há cerca de três anos, levou à prisão, na semana retrasada, 24 pessoas em oito Estados e no Distrito Federal.


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