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Cidades do ABC buscam saída
para tratar esgoto
DA REPORTAGEM LOCAL
No ABC, a transferência do
controle do saneamento da Sabesp para as prefeituras resultou, dizem os municípios, em
melhorias no abastecimento de
água e na coleta de esgoto, mas
a necessidade de grandes investimentos inviabilizou o tratamento do efluente.
Das sete cidades, cinco não
têm serviços operados pela Sabesp desde os anos 90 -Mauá,
Diadema e Santo André são administradas hoje pelo PT. Elas
rescindiram contratos assinados na década de 70.
Para tentar resolver o problema do não-tratamento do esgoto, Mauá concedeu essa parte dos serviços à iniciativa privada; Diadema está, com o
Consórcio Intermunicipal do
ABC, negociando com o governo a construção dos coletores
que levarão o esgoto até a estação de tratamento; e Santo André estabeleceu um cronograma conjunto com a Sabesp para ter quase todo o efluente doméstico limpo até 2012.
Já São Bernardo do Campo
(cujo prefeito é do PSB) optou
pela volta ao sistema operado
pela Sabesp a partir de janeiro.
A meta é passar a tratar 90% do
esgoto em oito anos. Hoje nada
é tratado. Em São Caetano do
Sul, 25% do esgoto é tratado.
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