da Reportagem Local

O Ministério da Saúde diz que o alto número de pessoas que se declararam não-doadores de órgãos neste ano pode causar dificuldades no futuro.
No entanto, Newton Wiederhecker, assessor da coordenação de alta complexidade do ministério, diz que não é possível dizer se aumentou ou não a rejeição à doação porque a manifestação em documento só passou a valer este ano.
"Provavelmente essas pessoas já não queriam ser doadoras antes. Não foi a lei que as amedrontou, mesmo porque seu texto foi modificado", diz.
Wiederhecker afirma que o ministério já está se mobilizando para fazer campanhas em escolas para reverter a situação.
Por enquanto, os índices apontados neste ano não são um fator limitante. "Até agora não houve nenhum caso de morte encefálica em que o paciente tenha se manifestado como não-doador."
Para ele, o aumento do número de transplantes depende de várias ações, como o melhor aproveitamento dos órgãos e melhor abordagem das famílias, o que diminuiria o índice de rejeições. (PL)


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